quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tentou gritar mas o máximo que chegou à sua boca foi um gosto estranho, ruim e salgado. Saiu pra noite. O céu parecia tão equilibrado. E ele tão desvairado. No céu, as estrelas brilhavam, simples e delicadamente. Em sua face, seus olhos dançavam, febril e insanamente. As nuvens cobriram o céu enquanto as lágrimas embaçavam sua visão. Relâmpagos rasgavam o céu. Ele, sua carne. O vento bagunça seu cabelo. A inteligência desordena sua cabeça. Suas mãos sobem à cabeça. Ele grita até ficar sem fôlego. E seu grito é abafado por um trovão distante...

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