quarta-feira, 28 de abril de 2010

(in)saturação

Uma marca do mal? Tramando e matando humanos entupidos de gordura nas veias? Maionese... Hellmann's "HELL! MAN!" parece algum trecho de uma música satânica. Essa empreitada organizada por loucos agentes a fim de manter a gente em um número controlável. Só como pelo Omega 3. Imagine o que fazem com o dinheiro... deve servir de gorjeta para os que ficarem calados e de salário para os assassinos caso alguém fale demais. São perversos, matando as pessoas lentamente e de uma forma com que não se preocupem até ser tarde demais. O dinheiro também deve ir para as pesquisas sobre doenças cardíacas, para desvirtuá-las é claro. Sempre descobrindo algo que faz mal aos vasos (ovos, falta de exercício, dengue[acho que esse são para outros vasos...]) para depois "descobrirem" que nem faz mal além do normal. Poderiam ser mais diretos com ataques de bombas ou centros de suicídio voluntário e comunitário(centros espalhados, é claro.) ou para continuar a temática da maionese, um ataque com bombas de maioneses afogando as pessoas(omega 3, peixe...), até mesmo uma tsunami de maionese... deixo outros tipos de terrorismo com maionese para sua imaginação. Que viagem... claro que isso não passa de suposições idiotas e tontas. É... ainda continuo viajando na maionese.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conteúdo

sem importância, pelo que fazem, não pelo que dizem. Escolhem pela forma e beleza. Apresentando teórica simetria, bem sofisticado diria. A arte dos sofismas talvez seja inerente a alguns ou inerte seja o raciocínio de quem é enganado(ou deixa enganar-se, ou se engana). E como numa síncope seguida de espasmos assistida com indiferença pelos que aplaudem quem indiferentemente faz algo, a arte da prolixidade se revela ou se esconde ou somente se prolonga sem nunca fazer menção de explicitar algo sem cobrar das sinapses o seu trabalho. Tal arte(por um artista ou um arteiro?) impressa nos textos meus nunca impressos, causando a impressão de estarem de certa forma expressando algo impressionante. Meus textos, textos meus, meus testamentos. Deveriam ser encarados com articulado asco e expresso repúdio porém, a miríade de miragens miscível à miserabilidade mirim, que se míngua por miraculosa miopia de minutas mirabolantes, mima os miolos.

domingo, 25 de abril de 2010

(In)salubre

Frequentes tem ficado as dores, fora de sintonia, meu peito e o resto do corpo. É, não são aquelas velhas dores de cabeça, esquisitos são os dias em que não as tenho... talvez seja apenas uma dor de cabeça que vem me visitar com certa frequência(desnecessária, admito.) e talvez ,pelo conceito de alguns, seja minha amiga. É, presente em quase todos os momentos, nos difíceis, fáceis, indiferentes.
Os médicos devem gostar de ping-pong, ao menos me senti no meio de um jogo desses enquanto era consulta, exame, consulta, exame, consulta, consulta, exame, resultados...
A cardiologista disse que meus resultados foram anormais, estava com mais vigor que um adulto. Péssimo... dores sem uma causa aparente.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amanhã

Essa coisa que não existe e sempre está presente. Esperanças vãs, sonhos, ilusões. Tanto quanto o tempo, a vida dominada por ilusões. "Amanhã, hoje não tenho tempo" nunca temos, ele não é seu, ele é uma ilusão, não deixe se iludir, se iluda. Só atrase, deixe para amanhã o que pode e o que não pode fazer hoje, deixe tudo para amanhã, descanse, você não merece. Suspeito que a sua criação foi um mero acaso por falta de espaço entre o "a" e o "manhã" quando alguém dizia que a manhã vai ser boa, se juntar quem fica errado é a "boa". Falta de espaço entre as manhãs, falta de tempo amanhã. Só lembre-se de deixar lembretes para que se lembre dos planos para amanhã e aproveite pois o dia depois de amanhã será frio. Os sonhos amanhã, as tarefas hoje... assim vai e sim, a manhã passa, cai a noite, amanhece, hoje novamente, cadê o amanhã? Sua rotina viciosa, minha vidinha ociosa. Mesmo lado de moedas opostas. Não aposte tudo que tem, não vai ganhar... não esperando pelo amanhã. Apenas viva ignorando tal fato, apenas faça o que fazem, o que você acha que deve fazer. Espere pacientemente pelo amanhã. É fácil, é simples, é normal, é passivo, algo que você vai fazendo, fazendo e pára amanhã quando não consegue mais abrir os olhos. Consegue. Não conseguir. Não é infinito, é só amanhã.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vento

Vem, Vem, Vem
Vasto, Valendo Vestes
Vai, Vai, Vai
Varrendo Vassouras, Velando Vindouras
Vento, Vento, Vento
Vento Virulento, Violento, Verídico Furacão que fura a emoção como se ela não houvesse(existido), nunca.

Só só

Estava no alto de uma montanha encostado em uma árvore, tão grande que parecia um monte(não sei se um monte montanha ou um monte de árvores), que com seus vigorosos galhos me protegia da sensível e gélida chuva, uma brisa constante e fresca aumentava a sensação de frio, gosto de frio, gosto de calor, gosto de sentir, mas naquele momento eu não me importava. As estrelas são tão admiráveis e faziam apenas o fundo para aquela lua cheia, branca, cheia de beleza e magestade. O níveo luar parecia um preguiçoso facho de luz vindo vagarosamente em minha direção, e chegando, tocou-me de leve e começou a roubar meu calor tão suavemente, tão delicadamente que fiquei extasiado, não reagi, não queria reagir, não sabia reagir, não poderia reagir. Ao meu lado, o copo de café emanava uma fumacinha e uma aura de calor e ainda estava cheio e eu não sabia mais disso, eu não sentia mais isso... sentia apenas o doce frio que estava se apossando de mim e... um som estridente!? TRIIIM... O alarme de incêndio do prédio vizinho. Estou recostado em uma cadeira com uma mesa ao lado. O sol quente e incômodo em meu rosto, abafado, tudo tão transformado, tudo tão mutado, tão errado... e na mesa algo ainda igual, alheio a tudo isso, um copo de café. Igual, emanando sua fumacinha e aura e, é claro, cheio disso.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sem assunto

específico, é claro... pois não ter um assunto já é o próprio assunto.
Algo do tipo: querer escrever e não querer os assuntos que já sabe.
É, o problema não é de todo não saber o que escrever ou não ter sobre o que escrever, algo um pouco mais simples e muito mais incômodo
É como querer tomar um refrigerante tendo um monte na geladeira e sabendo que não é nenhum daqueles... não, não é como isso...
É algo mais parecido com o algo mesmo próprio em si reciprocamente.
Muitos rabiscos não transcritos, muitos escritos sem rabiscos
Transcristos? Cristos modificados e com novos objetivos e meios...
O fato de não se ter um assunto e ter uma imaginação doentia e, até certo ponto, insaciável é perigoso... para a sanidade é claro. Ou talvez, talvez ou, permitir a criação de coisas muito esquisitas... perigoso tal vez, ou várias vezes, para a realidade. Só não irei explicar o que é essa tal de realidade. Para entendê-la, o básico é não entender basicamente nada porque não entendendo os sentidos das coisas, as coisas não precisaram de um sentido... e envolve muito menos que isso mas é menos complexo de explicar e dá preguiça... falando assim pareço ter um quê de inteligência... não se engane. Quê de inteligência é QI?

Voltando ao assunto que, por acaso ou por manifestação divina, não existe... é o mesmo que voltar ao nada? Claro que é não. Algo perigoso? Uma folha em branco. Uma mente em branco. Devo ser algo perigoso... talvez mais melanina na mente resolva... provável que não.
Quando alguém acorda ao meio-dia, seu almoço é seu café da manhã ou seu café da manhã é seu almoço? Afinal, tomamos café da manhã ao acordarmos, não? Não. Alguns não comem quando acordam e nem depois...

Melhor mudar para outro assunto, que tal falar sobre aquela manhã que disse a alguém que gostava daquela flores roxas e ela me respondeu dizendo que aquele carro vermelho era bonitinho? Ou era engraçadinho? Ah... tenho uma péssima memória. Ou uma memória pessimista, pois lembro exatamente do primeiro soco na cara que recebi. Só de lembrá-lo, sinto meu rosto arder, sinto cada um dos dedos tocando minha face com desonesta força, sinto que meus óculos voaram, sinto-me tonto, sinto nada, "sim, tô de pé"... Talvez eu me vingue, provável que não... Mas aquilo foi certamente desonesto e bem certo na minha cara.

Acho que o melhor é esperar algo para escrever sobre... droga! Perdi de novo. Acho que acho tanta coisa só para poder perder tanta coisa.

domingo, 18 de abril de 2010

Embriaguez

Acordo, dormi pouco, dormi mal, vi muita coisa antes de dormir(ou foi durante? talvez quando acordei...)Me senti, senti-me, senti a mim, senti eu, eu senti algo entrando na minha cabeça como álcool em um jovem que nunca bebeu antes, ficando tonto e fadigado, sem prazer, bebendo para aparecer... mas não quero aparecer, quero é que essas coisas desapareçam. Parece que estou sempre cansado, sempre tonto, que estou bêbado ou que esse mundo está tão bêbado que fico tonto só de olhar...

Estava de saco cheio, não queria sair hoje. Forçaram-me a arrumar-me e ir para aula, ou ao menos até o caminho para lá... Parei logo em cima da linha do trem, esperava algo... Talvez o trem, talvez alguém, talvez um sentimento de culpa pelo que estava prestes a fazer... não adiantava, não considero como algo tão importante, difícil sentir culpa por isso, difícil sentir culpa, difícil sentir, difícil... livrar-me desta dor de cabeça.

Queria acabar com o tédio, algo legal para fazer, me divertir, alguém com os mesmos defeitos. Começo a andar pela cidade, normalmente... deveria sentir culpa ou andar de um jeito diferente só por estar matando aula? Acho que sim... mas não fazia nem ideia de como fosse ou como seria ou como é, de qualquer forma, continuei andando daquela mesma forma.

Passei por várias pessoas, andei devagar, corri, parei para aproveitar um facho de sol... um ônibus veio para cima e pulei logo para o outro lado da rua, ele ao menos poderia ter deixado que eu aproveitasse mais um pouco ou até mesmo parar o ônibus e deixar todos aproveitarem o sol e sentirem seu calor, algumas pessoas não sabem que o sol existe até ele queimar-lhes a cabeça. As pessoas precisam mesmo de sol, não por serem frias mas por estarem mortas, precisam queimar, precisam sentir, preciso sentir. Viver.

A sombra e o vento esfriavam mais meu corpo, várias pessoas(para não dizer todas que vi) com blusas grossas e volumosas. Acelerei o passo, não que eu quisesse me esquentar assim mas havia uma urgência no ar algo dizendo-me para correr... uma pressa que rapidamente se dissipou. Desde que tinha dado meia volta na linha do trem, achava que estava indo para algum lugar e como de costume, errei a posição, estava indo para lugar algum. Neguei o instinto de me sentar na sombra de várias árvores que vi para chegar cedo demais, esse tempo só nos cega... afinal, deve ser esse o trabalho de uma ilusão, não é? Iludir.

E não se iluda com o que digo, ainda sou o vilão. Deveria ser preso, condenado à prisão perpétua, pena de morte, enforcamento... Pessoas morriam, coisas morriam... Matei minha aula, estava matando meu tempo e deixando que eu morresse lentamente... homicídio quintuplamente qualificado, promessa de diversão, um motivo fútil, veneno lento e letal ,impossível qualquer reação e para ocultar crimes anteriores... só não tenho com que me preocupar; estou no Brasil.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lembranças

Meus olhos começaram a se embaçar, os barulhos de conversa, de folhas, de giz contra o quadro foram substítuidos por batucadas e risadas. Não me viela pois estava em mim, vi as cartelas de ovos, a porta semi-aberta, a poeira iluminada pelo sol. O vi e viela, elas que ele tanto comentava brincando, foi com tantas coisas pendentes e eu não entendia como as coisas funcionavam... Não entendo... Meus olhos foram amaldiçoados e almatirados. Mácula permanente. O miasma humano visto.

759

pessoas estavam concentradas nesta manhã, claro que estavam amontoadas. Não, não tinha personagens únicos com características especiais que salvariam a todos ou somente sobreviveriam enquanto jazidas vermelhas se multiplicavam.
Também não tinha um herói que resolveria tudo sozinho, tampouco um mártir se sacrificando para os outros serem salvos. Não tinha uma esperança. Não tem um final feliz.
Apenas tinha pessoas tendo um dia normal, ouvindo notícias, lendo o jornal.Será que se alegrariam em saber que estariam nas capas e manchetes no dia seguinte? Tinha um lugar vago naquela excursão, um cara que estava mais preocupado em se entorpecer de café resolveu sair de lá às 6:13
A coisa toda explodiu às 6:16 e durou apenas um minuto. Não conto como foi pois não quero que se preocupem imaginando pessoas esmagadas por um ônibus que tomba, ou eletrocutadas por um fio que se arrebenta quando uma árvoe cai esmagando alguns também. Não quero que imaginem como é estar perto de um trem que descarrilha com os vagões deixando grande número de lugares vagos na excursão ou como um prédio cai por causa de uma pilastra. Vou poupá-los com um simples: 759 pessoas viraram manchete e vivem no comentário alheio.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O problema...

deveria ser "é" e é problematicamente "são".

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sonho(s)

Quando pequeno tinha sonhos(muitos até) sempre. Cada vez mais intrigantes eram eles... Digimons, escadas, gelatina, meninas, pesadelos, escuro, nada...
Parei de sonhar, ainda me restavam ideais que logo se dissolveram em vagas idéias. E estas perderam suas vagas para umas que nem podiam/podem/poderão se dar ao luxo de permanecerem sentadas, não têm acento.
Agarrei-me às idéias, minhas idéias. Cruelmente foram arrancadas, e esquecidas em algum canto, me entregaram ideias(como se essas fossem substituir as outras). Não sabem a falta que elas fazem, a falta que ele faz... Talvez eu vá atrás das minhas idéias...
E você? Sonha com o quê? Seu sonho é feito de quê? E o teu?
Como sonha que seu sonho vai ser? Ás vezes sonha que sonha sem nem sonhar?
Sonhas com quem? Recíproco? Ainda acreditas nos filmes? Será que sonhas que termine como um? Tu sonha?
Sonhos? Sonho? Acho que ainda sobrou um...
Lembro(me?) que ele muito esperto me disse o que um cara esperto(disseram) tinha dito. "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só mas sonho que se sonha junto é realidade"
E aquela "Lute por seus sonhos"? Onde fica? É lutar pelos seus e esperar(ou lutar?) que alguém(dois é junto o suficiente?) sonhe o mesmo?
Vez ou outra tenho sonho. Mas nenhuma vez sonho.
Estou cansado de não sonhar. Mas posso tentar sonhar o mesmo sonho enquanto não tento acordar.

domingo, 4 de abril de 2010

Das Leben ist zum leben da...

jeder tag.

Outra campanha:

Campanha contra campanhas inúteis!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia da mentira

Ao menos hoje não é um dia de mentira...