segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ich tu dir weh weil Ich nichts lieber zu machen habe.
Act
Think
Re-act
mitsakes
I know what lies inside of me.
I'm the only one who does.
So trust me when I say it's better to keep away.

domingo, 16 de outubro de 2011

 Abro os olhos e me pergunto porque não estou bêbado ou de ressaca. Tem dias que não acordo. Tem dias que não levanto da cama. Tem dias que acordo de madrugada. Nas manhãs que levanto, vou ao banheiro, o maior prazer do dia é urinar. Depois me olho no espelho. Um amontoado de tinta, cicatrizes e dor. E algo de ambição naquele olhar.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

 Pegou o isqueiro. Não sabia o que fazer. Claro que sabia. Acendeu o cigarro. Bem, a teoria era simples. Encostou-o nos lábios suavemente e tragou a morte. Rápido demais. Ela desceu queimando pelo caminho. Tosse. De novo, mais calma. Um calor descendo por seu peito, passeando por seus pulmões, sendo expelido numa sádica fumaça. Relaxante. Reflectivo...
All these lies that you told me
and I didn't care
I thought I was protecting you
but you ruined yourself
Come here, I'm not angry
I don't feel anything at all

Yes, kid. You did.
You hurt me like everybody else.
No, there's nothing wrong with that
It's only the way... Ah, shut up.

0449160911

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Porqueira.

domingo, 9 de outubro de 2011

Por quê?
Por quê tenho essa necessidade de provar pra mim que sou mesmo um desgraçado?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

You live with my enemy.
I'll dinner with yours.

domingo, 2 de outubro de 2011

Desculpe-me, senhorita, se meu silêncio te incomoda. Mas nele cresci, nele vivi, ele se tornou parte de mim. A melhor parte de mim é a mais silenciosa. A pior parte de mim é a mais silenciosa. O que sou vive em mim em silêncio. Falo muito, falo o que não sou, falo pra preencher com palavras vazias os livros de minha história, falo para que não venham procurar algo mais nessa carcaça. Falo, falo pouco quando penso, e não pense nem por um segundo que é porque te dispenso. Falo, falo minha verdade às vezes, falar-te-ei quando estivermos a sós. E me calo, às vezes quero ficar assim, às vezes quero que tire isso de mim, às vezes quero que fique assim comigo. Mas... Desculpe-me, minha senhora, se meu silêncio te incomoda.
Mais uma madrugada acordado. Mais uma madrugada sendo enganado
por mim. Fingindo
que de errado não há nada.
E quando não aguentar mais ficar em pé, vou dormir. Pra ter um sono de merda e acordar para ter um dia de merda. E passar o dia achando tudo uma merda. E sorrir sorrisos de merda fingindo que não há merda para pessoas de merda. E ver pessoas de merda no caminho de pedra da volta. E se olhar no espelho e pensar 'seu merda'. E ir gastar sua noite, sua vida e sua madrugada em qualquer coisa. E quando não aguentar mais ficar em pé, vou dormir.


Às vezes acordo e percebo que preferia continuar sonhando, às vezes me pergunto se ainda não estou sonhando, porque todo esse mal estar, toda essa vida de merda, não pode ser real...


E às vezes acordo bem, nada na cabeça, me esqueci de tudo, são os segundos mais perfeitos de meu dia.
Eu recebo os primeiros raios de sol com um sorriso no rosto. Todos os dias amanhecem lindos, até me enganam. A leveza de não se sentir atado a algo. A tristeza de não estar atado a algo.
Sente esse cheiro?
É minha carne queimando.

sábado, 1 de outubro de 2011

Você me ouve arranhar as paredes?
É claro que não, você nem me ouve gritar.
Você ouve o que sussurram em minha cabeça?
É claro que não, você nem me ouve gritar.
Eu ainda continuo dançando, meu bem.
Eu continuo dançando, mesmo sozinho.
Agora eu danço uma dança de morte.
Eu desejo a morte e ela me deseja.
Eu a terei antes que ela me tenha.
E eu a levarei num passeio comigo.
Nós vamos dançar a  noite toda
e vamos dançar as noites todas
eu e a morte, uma dança de morte
abençoados por luna
amaldiçoados por luna
as noites serão intensas e o final ridículo.