quinta-feira, 17 de junho de 2010

Prosopopéia babilonesca

Não achei o que estava procurando. Achei que era hora de parar de procurar. Achei que era hora de escrever algo no meu blog. Acho que estou devendo alguns textos. Acho que não dão tanta importância para isso e posso procrastinar à vontade. Talvez fosse só a vontade de procrastinar. Falando. Enrolando. Distorcendo. Conformando. Persuadindo. Incapaz de parar antes. Talvez curiosidade. Talvez (im)possibilidade. De qualquer forma ou de uma outra forma, talvez até uma forma qualquer, a leitura prossegue. Numa discussão num restaurante com uns colegas, algo sobre a (in)existência de algo. Um afirma que não existe. O outro que existe. Assisto e bagunço. Um ataca com algo do tipo "Sabe o significado? Não? Então não existe.". O outro se defende dizendo que aquele argumento não é válido. Eu bagunço perguntando (inocentemente, é claro.) "Alguém sabe o significado de Deus?". Ignoram-me. Um afirma que tem um cara que usa mas foi o cara mesmo que inventou. O outro insiste que esse cara apenas usa e é algo já criado há médio(nem muito, nem pouco. Sabe?). Assisto um ou o outro. Minha assistência só resulta em fervorosa competição. Quem está com a razão? Nesse ponto acho que já atrapalhei o suficiente e a partir daqui vão se atrapalhar sozinhos. Assisto. A discussão deles não tem tanta graça. Pena eu não ficar sem graça perto deles. Talvez fosse mais engraçado. Simples. É uma questão. Enfim... Sabe como é, né? Melosquência.

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