domingo, 7 de agosto de 2011

Estava destrancando a porta, pular o muro fora fácil e não ter nenhum cachorro só facilitava a ação. A porta se abrira. Entrou, encostou a porta, começou a subir as escadas; tudo silenciosamente. No segundo lance de degraus, já descobria onde ficavam os quartos. Por precaução, ao terminar de subir a escada, olhou para o lado oposto ao dos quartos. Assustou-se. Alguém estava sentado numa cadeira, com o braço direito na escrivaninha e a cabeça sobre ele; levantou a cabeça vagarosamente, como que sonolento, e encarou-o. Seus olhos contradiziam seus gestos. Seu olhar era opressor. Não durou mais que alguns segundos. Retornou para a mesma posição, indiferente. O invasor, surpreso e atônito, foi embora. Tomando o cuidado de trancar a porta ao sair.

Nenhum comentário:

Postar um comentário