quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"Pensei que nunca mais fosse te ver na vida." Lamento dizer, moça, mas a cidade que você vive é minha, ou eu sou - sem fuga - dela. De qualquer forma, já nos esbarramos inúmeras vezes por essas contáveis ruas. Não te procurei, nem procurei os teus (ou era pra não chegar perto; enfim, similaridades...) como me pediu em um pedido que não se pode responder. Assim essas esbarradas nunca foram esbarradas em si, unilaterais bater as vistas que foram. Digo apenas que minhas não-perguntas e não-respostas se devem à minha não-vontade, desvontade de saber da tua vida, de atualizar - ou reviver - informações que se congelaram - ou se perderam - anos atrás. Não quero resposta. Não dou pergunta. Por pedido teu ou por qualquer outro motivo, nossos caminhos não vão se cruzar. Talvez o erro tenha sido achar que o brilho nos olhos era fogueira na alma. Talvez o erro seja dizer isso. Parabéns, felicidades.

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