terça-feira, 15 de março de 2011

E aqui, através da mesma janela que vi o alvorecer, fito o céu noturno sem nenhuma esperança. Apenas com a espera inócua, vazia, indiferente. Chega a chuva, como se por ela esperasse. Escuro demais para vê-la, apenas ouço sua invertida ascensão, sua gênese suicida, seu gotejar em si. Até fechar as janelas e os ouvidos para o mundo além de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário