quinta-feira, 13 de novembro de 2014
"Pensei que nunca mais fosse te ver na vida." Lamento dizer, moça, mas a cidade que você vive é minha, ou eu sou - sem fuga - dela. De qualquer forma, já nos esbarramos inúmeras vezes por essas contáveis ruas. Não te procurei, nem procurei os teus (ou era pra não chegar perto; enfim, similaridades...) como me pediu em um pedido que não se pode responder. Assim essas esbarradas nunca foram esbarradas em si, unilaterais bater as vistas que foram. Digo apenas que minhas não-perguntas e não-respostas se devem à minha não-vontade, desvontade de saber da tua vida, de atualizar - ou reviver - informações que se congelaram - ou se perderam - anos atrás. Não quero resposta. Não dou pergunta. Por pedido teu ou por qualquer outro motivo, nossos caminhos não vão se cruzar. Talvez o erro tenha sido achar que o brilho nos olhos era fogueira na alma. Talvez o erro seja dizer isso. Parabéns, felicidades.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Ignoro a gritaria lá fora e entro no banho
meu momento mais tranquilo
a água caindo encobre a gritaria interna
mas eu quero gritar também
quero liberar minha raiva
quero explodir
a água escorre por meu corpo levando o suor do treino
eu treino meu corpo para matar
eu treino minha mente para não matar
eu me treino para me obedecer
mas eu quero gritar também
quero liberar minha raiva
quero explodir
mas apenas guardo tudo isso...
E aguardo...
meu momento mais tranquilo
a água caindo encobre a gritaria interna
mas eu quero gritar também
quero liberar minha raiva
quero explodir
a água escorre por meu corpo levando o suor do treino
eu treino meu corpo para matar
eu treino minha mente para não matar
eu me treino para me obedecer
mas eu quero gritar também
quero liberar minha raiva
quero explodir
mas apenas guardo tudo isso...
E aguardo...
Escárnio
Do purgatório gritou. "O que mais me resta pagar por? Já cumpri a pena por todos meus pecados. Dos cometidos aos de que somente fui acusado. Já enfrentei as consequências da justiça dita divina e da humana. Carreguei um fardo que nunca aceitei. Foi meu orgulho estúpido? Ou minha presunção besta? Foi o não abaixar a cabeça? Foi o não resignar-me? Se foi, cuspo no chão e digo 'que seja!' ."
*cospe todo seu desprezo no chão*
Nem o eco se deu ao trabalho de respondê-lo.
*cospe todo seu desprezo no chão*
Nem o eco se deu ao trabalho de respondê-lo.
Filosofia de boteco
Já dizia a previsão do tempo: sábado comum. Bem, muito pelo contrário. Fora comum entrar acompanhado e pedir um caminho pra casa. Pedimos para a viagem. Mas estávamos sempre parando. E sempre bebendo. Goles e goles de tudo que nos vinha à mente. Coisas legais de se ouvir. Caixa-forte. Lembro-me de ter pensado em escrever muito do que dissemos. Não lembro-me de mais quase nada... Bem... Foi divertido.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Abro os olhos e me pergunto porque não estou bêbado ou de ressaca. Tem dias que não acordo. Tem dias que não levanto da cama. Tem dias que acordo de madrugada. Nas manhãs que levanto, vou ao banheiro, o maior prazer do dia é urinar. Depois me olho no espelho. Um amontoado de tinta, cicatrizes e dor. E algo de ambição naquele olhar.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Pegou o isqueiro. Não sabia o que fazer. Claro que sabia. Acendeu o cigarro. Bem, a teoria era simples. Encostou-o nos lábios suavemente e tragou a morte. Rápido demais. Ela desceu queimando pelo caminho. Tosse. De novo, mais calma. Um calor descendo por seu peito, passeando por seus pulmões, sendo expelido numa sádica fumaça. Relaxante. Reflectivo...
terça-feira, 11 de outubro de 2011
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